Moisés passou essas quarenta noites no Monte Sinai: "E de quando instituímos o pacto das quarenta noites de Moisés e que vós..." (2:51), que também é mencionado no Antigo Testamento: "E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites."(Ex. 24:18).
Profeta Zacarias também passou esses três dias sem falar com os outros: "Suplicou: Ó Senhor meu, faze-me um sinal! Disse-lhe: Teu sinal consistirá em que não poderás falar com ninguém durante três noites." (19:10). O objetivo de manter o silêncio era para se dedicar exclusivamente na oração a Deus; e, portanto, Zacarias disse ao seu povo também para glorificar a Deus. Da mesma forma, Maria, mãe de Jesus manteve um jejum de um dia: "Come, pois, bebe e consola-te; e se vires algum humano, faze-o saber que fizeste um voto de jejum ao Clemente, e que hoje não poderás falar com pessoa alguma.""(19:26)
A prática de arba'in, chilla e khalwat, meditação, os quarenta dias em um quarto escuro estreito ou um lugar subterrâneo é prevalente entre os sufis. Os retiros de quarenta dias (Chilla), também conhecidos como arba'iniyya são derivados do jejum de Moisés (7: 138). "A reclusão de Muhammad da sociedade na caverna no Monte Hira fora de Meca com propósito da meditação foi vista pelos místicos posteriores como base para a prática sistemática da reclusão, em especial sob a forma do difícil retiro de quarenta dias" (Sufismo, Londres, 1997, pp. 47-8 por Carl W. Ernst).
Da mesma forma, as orações de sete dias de satara tem uma influência espiritual especial na tariqah xiita espiritual Ismaelita. Em caso de graves epidemias, guerras, tumultos, danos não provocados à propriedade e pessoa, fomes e tais outras calamidades, a sete dias satara também é observado para o alívio de tais aflições.
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